Em um comunicado difundido pela Agência de Imprensa Rural, o grupo adverte ao Governo, ao presidente Juan Manuel Santos e à força pública que esses fatos que voltam a enlutar essa comunidade, "ocorrem por não se combater e perseguir os grupos paramilitares que atuam em Nova Antioquia na base paramilitar do setor Zabaleta".

“É necessário que se expliquem as razões pelas quais não se busca acabar com esse grupo, um perigo para população em geral, sublinham os camponeses que no último domingo tinham denunciado o assassinato de outro colega”.

A Associação explicou que os paramilitares, chamados AUG e que portavam uniformes, chegaram à residência de José Pacheco e "o enforcaram covardemente". À noite foram assassinados também Arlenis Reis, de 23 anos, Eder Sáenz, de 27, e Luis Ibarra, de 24.

Segundo o texto, duas famílias tiveram que ser levadas para um local seguro.

Em seu chamado, os agricultores exigiram das instituições que esses fatos não fiquem impunes e pediram ao Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos que sejam observadores "para que o Estado cumpra com suas obrigações constitucionais".

Da mesma forma pedem à Defensoria do Povo que assuma seu papel institucional de "velar pelas garantias e pelo respeito aos direitos à vida, segurança pessoal, integridade física e psicológica" dos camponeses.