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Colômbia pode ser sede do ll foro mundial de produtores de cultivos declarados ilícitos
César Jerez / sexta-feira 9 de Janeiro de 2015
 

Fundador y redactor de la Agencia Prensa Rural. Geólogo de la Academia Estatal Azerbaijana de Petróleos (exURSS). En Bakú obtuvo una maestría en geología industrial de petróleo y gas. Es profesor y traductor de idioma ruso. Realizó estudios de gestión y planificacion del desarrollo urbano y regional en la Escuela Superior de Administración Pública -ESAP de Bogotá. Desde 1998 es miembro de la ACVC. Actualmente coordina el equipo nacional dinamizador de Anzorc. Investiga y escribe para diversos medios de comunicación alternativa.

Realizou-se a começo de dezembro em Bogotá a primeira reunião preparatória deste foro que procura visibilizar a problemática dos produtores de cultivos declarados ilícitos em tudo o mundo.

O antecedente desta reunião foi o primer foro mundial destes cultivadores que congregou 140 delegados camponeses de Ásia, África, América y Europa, realizado em Barcelona faz 5 anos.

Neste foro procurou levar a voz dos cultivadores vítimas da repressão e as violações aos direitos humanos as deliberações dela Sessão Especial da Assembleia Geral das Nações Unidas sobre o Problema Mundial de Drogas (special session of the United Nations General Assembly on the World Drug Problem – UNGASS)

Nesta ocasião o ll foro mundial procura levar as propostas dos cultivadores a UNGASS 2016 que realizar-se-á na cidade de Nova York em abril de 2016, também procura ter insumos para fazer um conciliábulo por parte das organizações dos cultivadores ante seus governos, procurando mudar o enfoque repressivo e criminoso pelo da regularização e as políticas públicas de economia camponesa e desenvolvimento rural. Outro objetivo é dinamizar e fortalecer ás organizações nacionais de cultivadores, assim como uma rede global que tenha incidência na formulação de políticas globais sobre cultivos declarados ilícitos e drogas.

Até agora o convite esta sendo feito pela: TNI(Trasnational Institut) de Holanda, WOLA de USA, por Colômbia INDEPAZ, ANZORC e Coca Nasa, mas somar-se mais convocantes de América, Ásia, África e Europa, na medida em que vai se socializando a iniciativa.

Conformou-se uma equipe internacional de impulso, organização, gestão e convocação com representantes de todos os continentes, por Colômbia têm sido delegados dois representantes a este comité: César Jerez pela ANZORC e Pedro Arenas por Indepaz.

TNI de Holanda já começou uma gestão de financiamento de foro, numa primeira instância, a OSF (Open Society Fundation) ofereceu cobrir o 60% dos custos do Foro. Por sua vez GIZ, a agência de cooperação do governo alemão tem manifestado que cofinanciaria o evento se conta-se com o respaldo e aval do governo do país sede.

Após de fazer uma baralha de potenciais países sede, se decidiu continuar a gestão para a realização do foro na Holanda e na Colômbia. Holanda por ser sede de TNI, fica equidistante ao resto de continentes, o eventual respaldo do governo dos países baixos e pela facilidade para a gestão de visas.

Colômbia porque o Segundo foro mundial representaria um respaldo ao processo de paz e um contribuição fundamental aos assuntos pendentes dentro do ponto de Drogas, cultivos, consumo e narcotráfico da agenda.

Em Colômbia o foro teria maior transcendência politica e mediática, pois o tema faz parte do processo de paz, já há uns acordos parciais e as partes têm acordado fazer foros internacionais sobre o tema. Os organizadores contam com a possibilidade de que o governo se entusiasme com a realização deste importante encontro num contexto internacional pro-regularização do problema dos cultivos, o tratamento de saúde pública ao consumo, a industrialização e os usos alternativos legais, para isto será fundamental vincular á institucionalidade: UNASUR, CELAC, a União Europeia e o sistema das Nações Unidas.

A realização do Segundo foro mundial em Colômbia requer do aval do governo e da participação de todas as partes envolvidas no problema.

Se o governo avalia o foro abre-se a possibilidade de obter os respaldos políticos e institucionais e de cofinanciar a atividade com grandes agências de cooperação e a união europeia, no marco da intervenção que inclusive já têm prevista sobre o tema para os próximos três anos no país.

O foro na Colômbia é toda uma oportunidade para ambientar o tema no marco do processo de paz e respaldar o processo mesmo, acumular respaldos políticos, institucionais e financeiros á solução do problema dos cultivos e fortalecer os processos organizativos na Colômbia e no mundo.

No caso de que seja em Colômbia a sede propõe-se que se realize em Cúcuta por sua cercania á região do Catatumbo, a possibilidade de fazer visitas de campo e de realçar a proposta de zonas de reserva camponesa e o programa de substituição dos rendimentos derivados do cultivo da coca nesta região.

Alguns potenciais temas do foro são:

1. Superação do enfoque violento e de criminalização sobre os cultivos. Não mais erradicações e fumigações. Mais regularização.

2. Cultura e usos alternativos.

3. Desenvolvimento rural e meio ambiente.

4. Direitos humanos.

5. Substituição dos rendimentos derivados do cultivo da coca, a maconha e a papoula.

6. Economia politica dos mercados ilegais, com ênfases na relação direta entre proibição e híper-ganho nos países do norte.

7. Violência e vitimas nos caminhos de distribuição dos derivados narcóticos, com ênfase nas realidades das zonas de fronteira entre o sul e o norte.

8. Dimensões do negócio da legitimação dos ativos do trafico de drogas, com ênfase na deformação social e política gerada nos países onde se realiza lavado de ativos.

*Traduzido por: Sammy Andrea Sánchez